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domingo, 22 de março de 2009

THE SPIRIT-O FILME


The Spirit

Em Junho de 1940 Will Eisner criou The Spirit, uma série de quadrinhos que passou a ser publicada em um jornal dominical. Eisner trabalhou como editor, mas também escreveu e desenhou a maioria das histórias. The Spirit era um dos nomes de Denny Colt, um homem que foi considerado morto, mas que na verdade vivia secretamente como um anônimo lutador no mundo do crime. As histórias abordavam uma larga variedade de situações: crime, romance, mistérios, horror, comédia, drama, e humor negro.
As histórias de The Spirit tinham sete páginas cada. As 16 páginas da seção do jornal normalmente incluíam mais duas histórias com quatro páginas cada (inicialmente Mr. Mystic e Lady Luck). A história mostrava semelhanças com Batman e Dick Tracy, com vilões coloridos e era contada em sequência rápida. Sua origem e a máscara negra lembra o popular Lone Ranger.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Eisner se alistou no exército. Na ausência dele, o sindicato que comercializava seus quadrinhos passou a usar escritores e artistas fantasmas para continuar a história. Porém, muitos fãs acreditam que as melhores histórias são aquelas que Will Eisner escreveu e desenhou. Eisner desenvolveu um estilo cinematográfico; com o uso de sombras e ângulos diferentes de visão (inspiração de tirada de Film noir). E desenhava de forma que o leitor se identificasse com o personagem. O título "The Spirit" era normalmente integrado ao fundo ou a paisagem da primeira página de cada série.
The Spirit parou de ser publicado em meados dos anos cinqüenta, quando passaram a ser publicadas as " histórias de Trip to the Moon " por Eisner e Wally Wood.
Levando em consideração as características atuais, The Spirit foi publicado por muitos anos. Kitchen Sin Press publicou reimpressões extensas da série, primeiro em formato grande e preto e branco e como os tradicionais livros que eram vendidos no comércio. Antes mesmo do falência da editora, uma nova série de The Spirit passou a ser produzida por muitos talentos dos quadrinhos. Atualmente a DC Comics está relançando a série. A última aparição de The Spirit (produzida por Eisner) está em um número recente de The Escapist, publicação da Dark Horse Comics.
Em 2008, no Brasil, foi publicado um encontro entre Batman e The Spirit escrito por Jeph Loeb com arte de Darwyn Cooke.

The Spirit e outras mídias

A personagem foi o tema de um filme feito para televisão em 1986 e foi estrelado por Sam Jones como The Spirit e com a atuação também de Nana Visitor. Eisner desaprovou o tom do filme que tendeu para a paródia, se assemelhando a série de TV do Batman produzida nos anos 60. Embora tenha sido considerado um piloto para uma nova série, o projeto não foi levado adiante.
The Spirit teve aparição rápida no filme de animação The Iron Giant .
Estréia em dezembro de 2008 uma nova versão cinematográfica , dirigida pelo escritor Frank Miller (autor de Batman - O Cavaleiro das Trevas , Demolidor e Sin City). Frank Miller utilizará as mesmas técnicas empregadas em Sin City, prometendo uma visão particular da personagem, o que não deixa de ser interessante, tendo em vista sua capacidade de inovar personagens clássicos (afinal, o Batman que conhecemos hoje deve muito a reinterpretação de Miller).

Frank Miller diz que Hollywood produz bons atores, mas pouquíssimos homens

Com Art Spiegelman ("Maus") e Alan Moore ("V de Vingança" e "Watchmen"), Frank Miller, de 51 anos, pode ser considerado a terceira ponta da diviníssima trindade que deu uma nova dimensão aos quadrinhos nos anos 80. Dos três, é o único que se adaptou ao mundo de Hollywood. Spiegelman, que raramente dá entrevistas, tem horror à possibilidade de ver seus trabalhos "pixelizados". Moore, por sua vez, declarou que não quer ter nada a ver com as adaptações de seus trabalhos para o cinema - não por acaso, o nome de Dave Gibbons aparece sozinho nos letreiros iniciais de "Watchmen" como co-criador.

Miller, no entanto, não deixa de ser crítico. Enxerga Hollywood como uma máquina de moer e é grato à produtora de "The Spirit - O Filme", Deborah del Prete, por ter mantido os produtores e desenvolvedores de projeto longe de sua cola. Só topou fazer a adaptação para evitar que "ferrassem com tudo". E, sem modéstia alguma, considera-se a pessoa mais qualificada para o trabalho, já que conviveu durante anos com Will Eisner, o criador do personagem, a quem chama carinhosamente de "mentor".

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