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quarta-feira, 10 de março de 2010

O aquecimento global está derretendo o gelo do Ártico canadense ...


Derretimento de gelo pode gerar disputa entre Canadá e EUA - AmbienteBrasil -

O aquecimento global está derretendo o gelo do Ártico canadense tão rapidamente que abre uma nova rota marítima entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Com ela, surge o risco de uma disputa territorial entre o Canadá e os Estados Unidos.

O Pólo Norte é a região do mundo que se aquece com maior velocidade, duas vezes mais rápido que o resto do planeta, afirmam especialistas da ONU e do governo canadense. A tal ponto que antes de 2050 a navegação no grande norte canadense deveria ser possível durante a maior parte do verão.

Esta rota reduziria para 16 mil km o trajeto Londres-Tóquio, contra os 21 mil km via canal de Suez e 23 mil km via Panamá. "Atualmente há porções do território marítimo do Pólo Norte que estão cada vez mais livres de gelo", disse Frédéric Lasserre, geógrafo e especialista sobre o tema na universidade Laval de Quebec.

"Já se pode passar de maneira relativamente fácil no fim do verão por esta rota, verdadeiro labirinto de estreitos que formam o arquipélago ártico canadense", continuou.

E isto é só o começo, já que as temperaturas médias na região deverão aumentar em pelo menos 5ºC a 7ºC até o fim do século, segundo especialistas.

"O que estamos vendo no Ártico e que o vemos também mais ao sul, com os furacões, são os modelos mais pessimistas do aquecimento climático", informou o oceanógrafo Louis Fortier, de volta de uma expedição científica na região a bordo do barco de pesquisas canadense Amundsen.

Segundo Lasserre, em trinta anos os bancos de gelo deverão ter derretido de tal forma que talvez navios não-concebidos especialmente para o Ártico sejam capazes de navegar pela Passagem do Noroeste. A cada verão já passam por ali de 20 a 30 navios.

Para o Canadá, o problema é que os Estados Unidos, mas também a União Européia e até mesmo o Japão, nunca reconheceram sua proclamação, em 1986, sobre as "águas interiores" do Ártico. Os americanos sustentam que estas são águas internacionais.

Um quebra-gelos americano atravessou o arquipélago em 1985 sem autorização, gerando uma disputa diplomática com o Canadá, que declarou na época que sua soberania no "Pólo era indivisível, porque as ilhas estão reunidas entre si pelo gelo".

Se algum dia a pretensão canadense de soberania sobre estas águas for levada à Justiça, isto impediria a Ottawa impor suas regras à navegação da região, o que implicaria em riscos para o meio ambiente e os indígenas inuit.

Além disso, disse Lasserre, "a fronteira marítima e da plataforma continental entre Canadá e Estados Unidos ainda não está delimitada". Isso já dá lugar a um litígio de magnitude, já que o mar de Beaufort, no limite entre Yukon e o Alasca, contém importantes reservas de gás e petróleo.

A exploração destas reservas será cada vez mais fácil com o aquecimento da região, afirmam os especialistas. "E serão descobertas novas jazidas. Não só de petróleo, porque no Ártico também há ouro, diamantes, cobre e zinco. Portanto, também haverá uma forte navegação induzida pela exploração mineira", acredita Lasserre.
(Fonte: France Presse / Folha On Line)



COP expõe duas faces do debate sobre clima nos EUA - Estadão Online.

Os Estados Unidos mostram duas faces na Conferência da ONU - Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática que está sendo realizada em Montreal, no Canadá: a da Casa Branca, oposta a qualquer compromisso sobre reduções de C02, e a de grupos ecologistas, que dizem representar a maioria do país.

Alden Meyer é um dos representantes da "outra" delegação americana na Cúpula de Montreal, como diretor de Estratégia e Política da UCS - Union of Concerned Scientists, uma organização sem fins lucrativos que reúne cientistas e cidadãos preocupados com o meio ambiente.

"A administração do presidente George W. Bush representa a minoria. Atualmente, nos Estados Unidos, há apenas um punhado de pessoas que questionam a ciência", que vincula as emissões de dióxido de carbono e outros gases gerados pela atividade industrial à mudança climática, explicou Meyer.

Dupla tarefa - Meyer, cuja organização faz parte da Rede de Ação Climática, que reúne os principais grupos ambientalistas que exigem uma ação imediata para reduzir as emissões de CO2, tem uma dupla tarefa: nos EUA, educar a população americana sobre o Protocolo de Kyoto e, no cenário internacional, desmontar percepções erradas sobre o país.

"Nos Estados Unidos, o debate mudou nos últimos anos. A questão já não é mais se existe a mudança climática. Isso já foi aceito. O debate real se centra no custo para a economia e na eficácia de uma ação dos EUA", disse.

O diretor reconhece que ainda há "bolsões de resistência" entre os setores mais conservadores da sociedade americana, que nutrem a administração Bush. Um deles é o presidente do Comitê do Senado sobre Meio Ambiente, o senador republicano por Oklahoma, James Inhofe, que, segundo Meyer, declarou que "o Protocolo de Kyoto é a maior fraude cometida contra o povo americano".

Artigo - Outro expoente da "resistência" é o artigo divulgado em 1.º de dezembro no site da televisão conservadora Fox e assinado por Steven Milloy, um professor adjunto do Instituto Cato. No artigo, citado em sites conservadores para justificar a posição da administração Bush na Conferência de Montreal, Milloy repete a idéia de que os dados científicos disponíveis não comprovam a mudança climática.

Para comprovar sua lógica, Milloy usa o recente artigo publicado pela Nature que adverte sobre futuras reduções da temperatura na Europa, em conseqüência da diminuição de correntes marítimas, e a declaração da Agência Européia do Meio Ambiente de que a Europa enfrenta o pior aquecimento dos últimos cinco mil anos.

"Está esfriando. Está aquecendo. É um desastre. É fantasia. O que quer que esteja acontecendo, não pode ser reconfortante para os defensores de Kyoto em Montreal, que parecem acreditar que eles sabem com certeza que a atividade humana afeta o clima global e como", escreveu Milloy.

"Para muitos membros da base política do Partido Republicano, o aquecimento global é um assunto religioso, acima de uma questão de lógica", afirmou Meyer.

Iniciativas estaduais - O diretor da UCS defende que a comunidade internacional deve olhar os EUA com uma visão mais ampla, o que oferece um panorama muito diferente.

Ele deu como exemplo as iniciativas legislativas da Califórnia e de outros dez Estados para estabelecer ambiciosos limites a suas emissões de CO2, o aumento do número de projetos de geração de energias renováveis a níveis locais e estaduais, e o crescente envolvimento do setor privado na redução de emissões.

Steve Sawyer, chefe da delegação do Greenpeace em Montreal, também acredita que os Estados Unidos são muito mais que a administração Bush e elogia a atitude de Estados e do setor privado do país.

Evangélicos - Meyer indica outro elemento que pode transformar radicalmente a posição oficial dos Estados Unidos. "Nos próximos meses, a Associação Nacional de Evangélicos, uma organização conservadora que representa a base popular de Bush, emitirá um comunicado contra a mudança climática, por considerar que ameaça a criação de Deus", afirmou Meyer.

Mas, mesmo que os influentes evangélicos se expressem contra a mudança climática, nem Meyer nem Sawyer esperam uma mudança da Casa Branca. "Bush é muito conhecido por sua incapacidade para reconhecer que errou." (Estadão Online)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A influência da TV na Vida das Pessoas


“Tire a televisão de dentro do Brasil e o país desaparece”, diz Eugênio Bucci, presidente da Radiobrás, co-autor do livro Videologias e ex-diretor de redação da revista Superinteressante. O assunto a ser tratado neste texto é justamente ela, a televisão. Um aparelho que está presente, direta ou indiretamente, na vida de todos e que exerce um papel determinante na formação e nas atitudes de toda a sociedade, exercendo fascínio em uns e repulsa em outros. A televisão, hoje, mostra o mundo ao vivo e a cores. Cenas do planeta desfilam sob nosso olhar e atiçam a sensibilidade e inteligência. Fatos dispersos se sucedem sem nexo e inexplicáveis para a imensa maioria da população. Imagens fragmentadas e incompreensíveis do mundo em que vivemos. Planeta de imensos contrastes econômicos e sociais. De um lado, o desenvolvimento do saber, da ciência, dos avanços tecnológicos e da riqueza. De outro, o contraste da pobreza, da ignorância e da miséria da grande maioria da humanidade. Atualmente as pessoas utilizam os meios de comunicação como meio de companhia na sociedade individualista em que vivem. A televisão preenche o vazio social e é utilizada pela maioria das pessoas como uma fuga para as dificuldades do cotidiano. Os problemas do dia-a-dia são maquiados pela diversão televisiva. Calcada em um modelo comercial, estruturada sobre um sistema de grandes redes, a TV aberta brasileira precisa vender para sobreviver e, nessa direção, se especializa. Vende no horário comercial e vende durante a programação. Vende produto, mas para garantir o Ibope, entreter e fidelizar o público, vende também idéias, valores e conceitos. Sem William Bonner, Xuxa ou Sinhozinho Malta, nossas roupas, jeito de falar, famílias e a imagem que temos do lugar em que vivemos seriam diferentes. Diante disso, percebemos que a TV está presente na vida da maioria das pessoas e pode exercer grande influência em todas elas. O que nos cabe, portanto a investigação de como essa influencia se dá. De acordo com dados de 2003 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 11,6% da população brasileira com 15 anos ou mais é analfabeta, ou seja, tem a televisão como uma das únicas fontes de informação. Aquilo que é apresentado na telinha torna-se verdade absoluta para aqueles que não possuem outros referenciais informativos ou repertório que lhes permita fazer uma leitura crítica do meio. Neste caso, portanto, a TV é um meio de comunicação ditador de regras, modas e estilos. Seguindo essa linha de pensamento, para muitos, a televisão introduz novas idéias e apresenta oportunidades para desvendar fatos que seriam desconhecidos, caso não fossem transmitidos pela TV. Por exemplo, lugares que muitos não poderiam visitar guerras, personalidades internacionais, entre tantas outras coisas que não estão ao alcance de grande parte da população, tornando-se conhecidos por estarem sempre na televisão. Os comportamentos também são alterados pelo que é veiculado neste meio. Desde o uso de uma simples roupa até uma mudança na escolha política, a televisão é apontada por muitas pessoas como o indicador dos caminhos a serem seguidos. Muitos estudiosos e especialistas afirmam que a televisão é um meio que não possibilita a interatividade do telespectador**. As pessoas tornam-se passivas perante suas transmissões. Mas isso pode ser modificado a partir do momento em que a sociedade se tornar consciente dos seus direitos, interferindo ativamente na programação ou no que é veiculado. Muitos não têm conhecimento de que toda a população pode e deve intervir, já que a televisão é uma concessão pública. Verificamos, porém que a falta de um órgão regulamentador do meio dificulta o controle social dos conteúdos que veicula. A partir daí, constatamos a importância das Organizações Não-Governamentais, que exigem responsabilidade das emissoras. A maioria da população brasileira tem na TV sua principal fonte de informação, não por ser um meio manipulador de idéias, mas porque vivemos em um país em que as pessoas não possuem acesso a outras fontes, devido às suas condições financeiras e à falta de educação e politização. Qualquer um de nós está sujeito a ser influenciado pela televisão, assim como por qualquer outra mídia, dependendo do repertório de cada um e do meio em que vivemos. A televisão tem um papel importante na formação das pessoas e pode levá-las a refletir sobre a vida e sobre a sociedade em que vivemos. As crianças e os adolescentes brasileiros são provavelmente os que mais vêem televisão no mundo. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos (CASTRO, 2004), entre novembro e dezembro de 2003, em dez países: Brasil,Estados Unidos, México, Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e China a pesquisa indica que as crianças brasileiras são as mais televisuais de todas as crianças dos dez países pesquisados. Portanto, no Brasil, as crianças passam mais tempo diante da televisão e menos tempo na escola, menos tempo brincando com os amigos, menos tempo lendo entre outras atividades. Em suma, o que podemos deduzir de acordo com nossas pesquisas é que a televisão também serve tanto para entreter como para (des) informar e (des) educar.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Jay-Z e Bono gravam música para ajudar vítimas do Haiti


Bono e Jay-Z

Bono e Jay-Z encontraram um modo de ajudar as vítimas do terremoto no Haiti com música.

Segundo The Edge, guitarrista do U2, a dupla compôs e gravou a canção em apenas uma noite, com a colaboração do produtor Swizz Beatz.

"Na noite passada escrevemos uma música. Bono recebeu a ligação de um produtor, Swizz. Ele e Jay-Z queriam fazre alguma coisa pelo Haiti. Então Bono veio com uma frase no telefone e ficamos aqui, escrevemos uma canção - finalizamos, gravamos e mandamos de volta para eles. Essa deve ser a próxima coisa que vocês saberão sobre nós",

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Economia da China


Economia da China atual, o desenvolvimento econômico, o crescimento do PIB da China,
entrada na economia de mercado, globalização, mão-de-obra chinesa, exportações


Introdução

A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 10%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu 2,2 trilhões de dólares em 2006, fazendo deste país a quarta maior economia do mundo. Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente 13% da economia mundial.

Vejamos os principais dados e características da economia chinesa:

- Entrada da China, principalmente a partir da década de 1990, na economia de mercado, ajustando-se ao mundo globalizado;
- A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos;
- É o maior produtor mundial de milho e arroz;
- Agricultura mecanizada, gerando excelentes resultados de produtividade;
- Aumento nos investimentos na área de educação, principalmente técnica;
- Investimentos em infra-estrutura com a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e prédios públicos. Construção da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as indústrias e habitantes;
- Investimentos nas áreas de mineração, principalmente de minério de ferro, carvão mineral e petróleo;
- Controle governamental dos salários e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas chinesas tem um custo reduzido com mão-de-obra (os salários são baixos), fazendo dos produtos chineses os mais baratos do mundo. Este fator explica, em parte, os altos índices de exportação deste país.
- Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas multinacionais, também conhecidas como transnacionais, instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão-de-obra abundante e mercado consumidor amplo.
- Incentivos governamentais e investimentos na produção de tecnologia.
- Participação no bloco econômico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com Japão, Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Chile e outros países;
- A China é um dos maiores importadores mundiais de matéria-prima.
- No primeiro trimestre de 2009, o PIB da China cresceu 6,1 %. Este dado significou o pior crescimento econômico da economia chinesa desde 1992. Demonstrou que, apesar do crescimento, a economia chinesa foi fortemente afetada pela crise mundial.

Problemas:


Embora apresente todos estes dados de crescimento econômico, a China enfrenta algumas dificuldades. Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento econômico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo, coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

CAUSA E EFEITO versus SORTE E AZAR


Welyton Esteves

Você não pode controlar os resultados de seu futuro, mas pode controlar tendências que, por sua vez, provocam alta probabilidade de obter os resultados desejados.

Sem preocupar-se com “sorte” ou “azar”, crie tendências para sua empresa, sua carreira, sua vida pessoal e suas capacidades internas. O resto é com a força da matemática, da estatística e da natureza.

Todas as suas ações, nos próximos minutos, causarão um efeito. O universo não funciona sem a existência de causas. Tudo o que acontece, acontece por um motivo, uma razão, uma causa. Todos os resultados são "causados".

Todos acontecem por que, em algum momento no passado, algo se moveu para que tais resultados ocorressem. Alguns bons, alguns neutros e outros ruins. Para todo e qualquer efeito há uma causa, mesmo quando não conseguimos descobrir qual seja essa causa. A conexão entre causa e efeito nem sempre é clara, porque alguns efeitos acontecem muito tempo depois da causa que lhe deu origem, mas ela sempre existe.

Por isso, quando você abandona a crença em sorte e azar, começa a enxergar uma outra dimensão da realidade, totalmente baseada na existência de causa e efeito e no conceito de que existe uma relação, mesmo que oculta e indireta, entre aquilo que cada um de nós faz e aquilo que acontece com cada um de nós.

Definir as coisas boas que ocorrem em sua vida como "sorte", e as coisas ruins como "azar" é muito confortável e tira completamente sua responsabilidade sobre seu destino. Mas há um problema: é uma ilusão perigosa, pois impede que você crie tendências conscientes em sua vida. Ao acreditar que seu destino não está em suas mãos e sim nas mãos da sorte, ou do azar, você pode relaxar demais nas suas escolhas, fazendo as coisas na base do "deixa a vida rolar", ou acreditando que "tudo vai dar certo”. Não é assim que a mecânica das leis físicas do universo funcionam.

Se você come mais calorias do que gasta, a ação de comer em excesso vai provocar um efeito em sua circunferência abdominal e reduzir seu tempo de vida. Se você faz exercícios adequados, sua saúde melhora, sua qualidade de vida aumenta e seu tempo por aqui também.

Você quer o efeito de uma vida mais longa e melhor? Então, atue nas causas. Aceitar que causa e efeito são algo real não é confortável, porque coloca em suas mãos parte da responsabilidade de fazer escolhas conscientes, pensadas e baseadas em seus valores mais profundos, de longo prazo.

Note que não me refiro às grandes decisões: se você bebe refrigerante, e não água, isso vai provocar um efeito em seu corpo, ao longo dos anos. Apenas você sabe como prefere estar, lá na frente.

É importante deixar uma coisa bem clara: não estou dizendo que podemos controlar o futuro. Não podemos. Na verdade, apenas os tolos acreditam que podem controlar a vida que ainda não chegou. Essa impossibilidade de controle do futuro acontece, ironicamente, porque o futuro nunca depende apenas da sua decisão, mas sim da conexão da sua decisão com a decisão de milhares de outras pessoas do planeta. E você não pode controlar as decisões (e indecisões) do resto da humanidade. Mas, embora você não possa controlar resultados, você pode controlar tendências. Isto é, pode tomar uma série de decisões integradas que, juntas, potencializam suas chances de obter os resultados desejados em sua vida. Resultados não são controláveis, mas tendências são.

Agora, o paradoxo: para controlar tendências, tente controlar os resultados. Eu sei que o que estou dizendo parece o oposto que disse no início, mas essa é uma situação curiosa. Para controlar as tendências, você tem que agir como se controlasse os resultados (os quais, claro, você sabe que não controla); e, quando você tenta controlar os resultados, seu foco, seu trabalho e suas ações criam tendências, que podem realmente criar os resultados desejados embora, claro, isso não seja garantido. Apenas não acredite na sorte ou no azar. Entenda que para todos os resultados existe uma causa. Crie várias causas que levem a tendência a agir em seu favor. Aconteça o que acontecer, você terá grande chance de conseguir o que busca. Como disse Ralph Waldo Emerson "Os tolos acreditam em sorte. Os fortes, em causa e efeito”.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Saiba como escolher e servir champanhe ou espumante no fim do ano

Chegou o fim do ano, e com ele a temporada de festas em que a vedete das bebidas são os champanhes e outros espumantes. Esta coluna é dedicada a eles, sua forma de produção, o que os diferencia, como servir e acompanhado de que. Veja ainda uma seleção de mais de 40 produtos para ajudar a escolher na hora da compra.

Champanhe ou Espumante?
O termo "espumante" é a designação genérica para vinhos com gás resultante de fermentação natural. São chamados de "champanhe" os espumantes provenientes da região de mesmo nome, no nordeste da França. Espumantes produzidos em outro países podem ganhar outras denominações específicas, como a “cava” espanhola, o “sekt” alemão, e o “asti” e o "prosecco" italianos, entre outros.

Métodos de fabricação
São dois os métodos mais utilizados na produção de espumantes, o champenoise (tradicional), empregado na fabricação do champanhe, em que o gás é formado por meio de uma segunda fermentação dentro da própria garrafa, e o método charmat, em que o gás se forma numa segunda fermentação, em tanques de aço inox hermeticamente fechados.

“No geral, a qualidade dos espumantes produzidos pelo método champenoise é maior. As bolhas são menores e mais delicadas, além de mais numerosas e duradouras", explica Susana Jhun, enóloga e professora do curso de Tecnologia em Gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi. A grande vantagem dos espumantes produzidos pelo método charmat é o custo mais baixo.

Mas o que diferencia o champanhe dos outros espumantes também produzidos pelo mesmo método? A resposta está numa palavra francesa muito recorrente no mundo do vinho: o “terroir” (diz-se "terroá"), ou local de proveniência. Devido ao clima frio e ao solo formado por um depósito à base de greda (espécie de solo calcário), o vinho espumante de Champanhe possui uma alta acidez, o que permite, segundo especialistas, um maior equilíbrio além de uma complexidade aromática mais elevada.

Tipos de uvas
Em Champagne são permitidas três cepas de uvas: Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Como lá é produzido o espumante referência no mercado, muitos produtores no resto do mundo tentam seguir este padrão de mistura (assemblage), principalmente das duas primeiras dessas cepas.

Como servir
O ideal é que tanto o champanhe como outros espumantes sejam servidos gelados. A média de temperatura recomendada é de 8º C. A taça ideal é a "flûte" ("flauta"), de forma fina e alongada, pois preserva melhor o gás. Segundo Jhun, mesmo em ocasiões festivas e brindes “não se recomenda o estouro da rolha, o que ocasiona a perda de gás e consequentemente a diminuição do número de bolhas”.

A enóloga avalia que espumantes podem acompanhar todas as etapas de uma refeição completa: aperitivos, entrada, prato principal e sobremesa. Champanhes e espumantes tipo "brut" vão bem com aperitivos, entradas e pratos principais mais leves. "Já para pratos principais mais densos, o melhor são os champanhes especiais como millésimes ou cuvées de prestige, que são mais complexos e encorpados", ela indica. Sobremesas vão bem com os espumantes "demi-sec", já que para acompanhar doces vale a recomendação de servir um vinho mais doce que o da refeição.

O espumante pode ser considerado um coringa em harmonizações, pois as bolhas, segundo Jhun, têm o poder de limpar o paladar e facilitar a degustação e a combinação de diferentes comidas.

Rótulos
A principal informação a ser observada no rótulo de um espumante é se o método de fabricação, ou vinificação, adotado pelo produtor. No Brasil e em diversos países esse dado é obrigatório nos rótulos. No caso do champanhe, devido à regra principal da região, sabe-se de antemão que o método é o champenoise.

Além dos champanhes, há também outros outros espumantes tradicionalíssimos e de grande qualidade, como os espumantes de Franciacorta, região ao norte da Itália (Lombardia), e de Alsacia, norte da França (fronteira com Alemanha). E numa faixa de preços mais acessível, há também os espumantes feitos pelo método charmat.

“Caso a opção seja por um espumante especial, recomenda-se um champanhe 'millésime' ou 'cuvée de prestige', sempre com identificação de safra. Mas, se o desejo é não gastar muito, existem espumantes feitos fora da Europa, pelo método charmat, com bom preço e qualidade, principalmente no Brasil”, concluiu Susana Jhun.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

História do Natal



História do Natal, 25 de dezembro, história do Papai Noel, a tradição da árvore de Natal, origem do presépio,decorações natalinas, símbolos natalinos

Origem do Natal e o significado da comemoração

O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.



As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.



Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.



A Árvore de Natal e o Presépio




árvore de natal


Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.



Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.



Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.



O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.



O Papai Noel : origem e tradição



Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.



Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.



A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.



A roupa do Papai Noel




Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.



Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.



Curiosidade: o nome do Papai Noel em outros países




- Alemanha (Weihnachtsmann, O "Homem do Natal"), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, "Homem do Natal), POrtugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz).