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terça-feira, 5 de maio de 2009

Ministério da Saúde descarta morte de mulher por gripe suína no Rio


O Ministério da Saúde negou nesta segunda-feira que a morte de uma mulher vinda dos Estados Unidos, registrada hoje no Rio, tenha sido causada pela gripe A (H1N1) --conhecida como gripe suína. De acordo com o Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, uma mulher de 50 anos que estava isolada após apresentar os sintomas da gripe morreu na madrugada de hoje.
O hospital informou que ela foi isolada porque apresentou dor de cabeça, febre e vômito 48 horas depois de chegar de Michigan, nos Estados Unidos. De acordo com o Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), no entanto, ela não estava na relação de pacientes com suspeita da doença no Estado.
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Segundo o Ministério da Saúde, exames revelaram que a mulher morreu vítima de uma pneumonia bacteriana. Anteriormente, o hospital havia informado que o laudo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com resultado do exame das amostras coletadas da paciente deveriam sair até quarta-feira (6).
Ela morreu com septicemia grave --processo infeccioso generalizado em que germes e suas toxinas invadem o sangue e nele se multiplicam--, de acordo com o hospital.
Casos suspeitos
No início da tarde de hoje, o Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira que há 25 casos suspeitos de gripe A (H1N1) no Brasil. Até este domingo (3), eram 15 o número de casos considerados suspeitos no país.
Os casos suspeitos foram registrados nos Estados de São Paulo (10), Minas Gerais (4), Rio de Janeiro (3), Distrito Federal (2), Tocantins (2), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraná (1) e Santa Catarina (1).
Outras 36 pessoas estão sendo monitoradas em 16 Estados do país, mas a suspeita de contaminação foi descartada em 60 pacientes.
Desde sexta-feira (1), o Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde alterou a definição de caso suspeito e em monitoramento para o vírus da gripe suína.
O objetivo de mudar os critérios é ampliar ainda mais a vigilância da circulação do vírus. A mudança ocorreu a partir da ampliação do número de países com confirmações de casos da doença e, ainda, o aumento de áreas afetadas pelo vírus dentro de alguns desses países.
De acordo com as novas regras, passam a ser consideradas suspeitas de ter a doença pessoas provenientes de qualquer área dos países com confirmação de casos e que apresentem os sintomas da gripe ou que tenham tido contato próximo com pessoas infectadas. Até ontem (1º), eram enquadradas nessa categoria pessoas que vinham apenas de áreas afetadas dentro desses países.
Os casos de monitoramento eram considerados aqueles que vinham de área sem ocorrência de caso em países afetados e que tinham alguns dos sintomas referidos na definição de caso suspeito. Mas, com a mudança, pessoas que tiverem os sintomas compatíveis com o quadro suspeito da doença e que sejam provenientes de países não afetados também passaram a ser monitoradas.
Mundo
O número de casos confirmados da gripe A (H1N1) chegaram a 1.003 em 20 países, disse nesta segunda-feira a chefe da OMS (Organização Mundial da Saúde), Margaret Chan.
Em declaração à Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) por videoconferência, de Genebra (Suíça), Chan afirmou, que, apesar do aumento no número de casos de 985 para 1.003 somente neste segunda-feira, "não há indicação de que estamos enfrentando uma situação similar à de 1918"--quando uma pandemia de gripe matou milhões de pessoas.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

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