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domingo, 5 de julho de 2009

Por que os artistas são viciados em remédios?


O vício de artistas em remédios não é de hoje. Assim como Michael Jackson, não foram poucos os que tiveram ou têm problemas com a auto-medicação e uso excessivo de substâncias controladas.
Marilyn Monroe, grande musa do cinema americano, morreu por causa de uma overdose de calmantes e barbitúricos. Assim como Elvis Presley, que abominava outras drogas como cocaína, heroína e maconha, mas sempre abusou dos medicamentosos moderadores de apetite.
Hoje não é diferente. O rapper Eminem, por exemplo, assumiu publicamente que é dependente de remédios. O americano acusou a própria mãe de ter misturado medicamentos nos alimentos que lhe dava na infância. O vício serviu de inspiração para a capa do seu álbum "Relapse", cuja capa é a imagem do próprio Eminem formada por pílulas.
Selton Mello declarou em entrevista recente que durante 10 anos foi viciado em remédios para emagrecer. A insatisfação com a balança na hora de interpretar alguns personagens fez com que o ator abusasse dos inibidores de apetite. "Isso foi enlouquecendo a minha cabeça, tinha insônia, depressão, um caos todo", lamentou.
A atriz Joana Balaguer recentemente teve que ser internada por complicações também pelo abuso de emagrecedores. Joana tomou as ditas "bolinhas milagrosas" por quatro anos e descobriu no hospital que estava com infecção urinária e diversos machucados no estômago.
"Não vou negar que cheguei ao peso ideal com ele, mas admito que não quero mais isso na minha vida. Fiquei com uma sensação de impotência horrível. Hoje eu dou muito mais valor à vida, danem-se os remédios", declarou.
O cantor britânico Robbie Williams já se internou diversas vezes por causa do vício em antidepressivos. O ex-integrante do grupo "Take That", famoso nos anos 90, luta até hoje contra a dependência de remédios prescritos.
A cortina do silêncio continua predominando sobre o problema, mesmo entre os famosos. O vício em remédios, quimicamente, não é diferente da dependência em drogas ilícitas. Sejam elas compradas na favela ou na farmácia.

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