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sábado, 28 de novembro de 2009

AC/DC fala a 'língua do rock'n'roll' e encanta o público em São Paulo

Veteranos do hard rock tocaram hits e faixas do novo 'Black ice'.
Show de 2 horas teve boneca inflável e strip tease de Angus Young.


Brian Johnson, 62, à frente da locomotiva do AC/DC em São Paulo

Símbolo máximo da juventude e de rebeldia contra a mesmice, o rock'n'roll nunca combinou muito bem com a ideia de envelhecimento. Mas 36 anos depois de plugar o mundo em seu hard rock de altíssima voltagem, o AC/DC parece longe de dar sinais de que esteja perdendo energia.

Diante de um Morumbi lotado - estima-se que ao menos 65 mil ingressos tenham sido vendidos -, a banda formada na Austrália pelos irmãos escoceses Angus e Malcolm Young subiu ao palco às 21h35 e fez uma apresentação de exatas duas horas de duração, com direito a explosões, muito suor e um mar de chifrinhos luminescentes que fizeram as arquibancadas do estádio brilhar do começo ao fim do espetáculo. No palco, um show à parte de luzes e tecnologia: telões em alta definição exibiam trechos de animações e imagens em estilo de videogame, e um conjunto de mais de 200 caixas de som proporcionavam um volume raramente ouvido em estádios.


O repertório, sem surpresas, foi praticamente o mesmo que vem sendo apresentado na turnê de "Black ice", 15º e mais recente álbum de estúdio do grupo, que, apesar de lançado só em outubro de 2008 e de trazer poucas novidades, foi simplesmente o segundo disco mais vendido daquele ano.

Apoiado nas mesmas músicas - "Back in black", "Highway to hell", "T.N.T" - e no mesmo figurino - Angus ainda não desistiu de se vestir como um colegial rebelde de bermuda e gravata (verde-e-amarela, para a ocasião) -, o AC/DC não inventa moda. Faz um rock sem firulas, de riffs poderosos e a cozinha de baixo e bateria muito bem marcada.

Há 13 anos sem visitar o país - a última vez foi em 1996, e a primeira no Rock in Rio de 1985 -, o vocalista Brian Johnson não fez questão de dizer que "amo muito vocês" ou de ficar papagaindo frases decoradas. "Não sabemos português, mas falamos uma língua que todo mundo é capaz de entender: rock'n'roll", avisou logo no início do show, que abriu com "Rock'n roll train", faixa do disco novo, dona de um dos riffs mais grudentos de toda a discografia do AC/DC (e não são poucos).


A metáfora da locomotiva roqueira ou da máquina de guerra que não pode parar inspira não só os cenários do show, com direito a um trem de 6 toneladas e diversos canhões no palco, como traduz a própria perfomance de Johnson e Angus. Pouco se lixando para a barriguinha saliente ou para a calvície típicas dos seus bem mais que 50 anos de idade, vocalista e guitarrista concentram praticamente todas as atenções do público, ora correndo pelo palco de 78 metros de largura, ora incorporando o guitar hero em um solo de quase 10 minutos numa plataforma elevada na passarela projetada sobre o público.

Em um dos pontos mais altos do show, ao som da blueseira "The Jack", de 1975, Angus faz um strip tease, ficando só de bermudas e com sua inseparável Gibson SG até o final do espetáculo. Sem ter nem sombra do sex appeal de um Mick Jagger, a intenção é menos de sensualidade e mais de fanfarrice. Suas musas não são top models, mas garotas sujas e de seios fartos como Rosie, a conhecida boneca inflável gigante que a banda traz de volta ao palco, desta vez de calcinha e cinta-liga, simulando sexo com a locomotiva do cenário durante a clássica "Whole lotta Rosie".

O público delira, canta junto, bate palminhas e espanta a chuva que ameaçava cair. Nos telões, uma fã mais empolgada levanta a camiseta e mostra o sutiã.

Como há três décadas, o show do AC/DC é um grande teatro. Fala de sexo, de inferno, de trovão e de todos os clichês associados ao imaginário do gênero. Parece fácil de fazer - como o parecem os solos de Angus ou a bateria e baixo econômicos de Phil Rudd e Cliff Williams -, mas poucos são capazes de repetir e com tamanha propriedade. O ano é 2009, mas a velha máxima continua valendo: é só rock'n'roll, mas (quando é bom mesmo) a gente gosta.

Confira abaixo o repertório completo do show:



1. "Rock'n roll train" - de "Black ice" (2008)
2. "Hell ain't a bad place to Be"- de "Let there be rock" (1977)
3. "Back in black" - de "Back in black" (1980)
4. "Big Jack" - de "Black ice" (2008)
5. "Dirty deeds done dirt cheap" - de "Dirty deeds done dirt cheap" (1976)
6. "Shot down in flames" - de "Highway to hell" (1979)
7. "Thunderstruck" - de "The razor's edge" (1990)
8. "Black ice" - de "Black ice" (2008)
9. "The Jack" - de "T.N.T." (1975)
10. "Hells bells" - de "Back in black" (1980)
11. "Shoot to thrill" - de "Back in black" (1980)
12. "War machine" - de "Black ice" (2008)
13. "Dog eat dog" - de "Let there be rock" (1977)
14. "You shook me all night long" - de "Back in black" (1980)
15. "T.N.T." - de "T.N.T." (1975)
16. "Whole lotta Rosie" - de "Let there be rock" (1977)
17. "Let there be rock" - de "Let there be rock" (1977)

BIS

18. "Highway to hell" - de "Highway to hell" (1979)
19. "For those about to rock (We salute you)" - de "For those about to
rock" (1981)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

DEM quer informações sobre contratos de patrocinadores de filme sobre Lula

'Lula, o filho do Brasil' foi apresentado pela primeira vez em Brasília.
Partido quer sabe se patrocinadores têm contratos com o governo.


O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), protocolou nesta quarta-feira (25) na Mesa Diretora da Casa requerimentos pedindo informações de 24 ministérios sobre contratos com empresas que patrocinaram o filme “Lula, o filho do Brasil”, que conta a história do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

"Lula, o Filho do Brasil"

Os requerimentos de Caiado terão de ser encaminhados pela Mesa Diretora aos ministérios, que terão 30 dias para responder após o recebimento. Os requerimentos de Caiado pedem informações sobre contratos, inclusive de financiamentos, desde janeiro de 2007. Ele solicita o envio de cópias dos contratos e dos processos de licitação, quando houver.

“Em sua maioria, os patrocinadores são partes em contratos milionários firmados com o poder público federal”, ressalta Caiado.


*
‘Maravilhoso, emocionante’, diz dona Marisa sobre filme que conta vida de Lula

Filme

O filme teve orçamento de cerca de R$ 16 milhões e recebeu patrocínio de 16 empresas de diversas áreas, como empreiteiras, montadoras de veículos, cervejarias, telefônicas, entre outras.


"Lula, o filho do Brasil" foi apresentado pela primeira vez na abertura do Festival de Cinema de Brasília. O filme retrata a vida do presidente Lula da infância até ser preso durante a ditadura militar, quando ainda era líder sindical.


A exibição contou com a presença da primeira-dama, Marisa Letícia, além de ministros do governo e parlamentares. Na ocasição, os ministros negaram que o filme tivesse cárter eleitoreiro. O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), disse que “o povo sabe diferenciar um filme de uma escolha eleitoral”. “O filme é sobre a vida de um brasileiro, que como outros venceu a seca e fez história”, afirmou.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia da Consciência Negra

História do Dia da Consciência Negra, cultura afro-brasileira, importância da data, quem foi Zumbi dos Palmares

História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Menina americana não consegue parar de espirrar


Quem olha por um instante não percebe nada. Mas bastam alguns segundos para se perceber que Lauren Johnson tem uma particularidade: a menina de 12 anos não consegue parar de espirrar. A cada minuto são 16 espirros.

O problema começou há duas semanas, quando a menina estava se recuperando de um forte resfriado na Virgínia.

A mãe de Lauren, Lynn Johnson, já levou a filha para inúmeros médicos e hipnoterapeutas. Ninguém conseguiu ajudar.

O alergista Clifford Bassett, ouvido pela rede ABC, disse acreditar que Lauren sofra do que chama de "metralhadora de espirros".

"É muito frustrante", disse, desolada, a menina, que não pode ir para a escola e só tem alívio dos espirros quando dorme.

O problema é raro. Há dois anos, a emissora contou a história de Brooke Owens, que também não consegue se livrar dos espirros. Por causa disso, ela foi forçada a abandonar a escola, pois os espirros estavam perturbando outras crianças. "Acabou o meu sonho de ser enfermeira", contou Brooke.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Em 2009 comemora-se 20 anos da queda do muro de Berlim


Depois de novembro 1989 o mundo moderno caminhou em outra direção. Com a reunificação da Alemanha, ocorreu o colapso dos regimes do leste europeu e o fim da bipolaridade da governança global. Com isso o termo "guerra fria" saiu dos jornais e deu espaço para a esperança.

No ano que vem, comemora-se 20 anos da queda do muro de Berlim e, para festejar esse fato histórico, o Centro de Turismo Alemão preparou diversas exposições, espetáculos, visitas guiadas e atividades em grupo. Tudo isso no intuito de deixar essa história viva na memória de todos aqueles que, através do turismo e da cultura, prezam pela liberdade e pela diversidade.

Cidades como Berlim, Potsdam, Leipzig, Mecklenburgo-Antepomerania e Turingia, serão palcos de diversos eventos. Sendo Berlim a segunda cidade mais populosa da UE, com quase de 3,5 milhões de habitantes e um dos mais influentes centros da política, cultura e ciência do velho continente; Berlim também é um importante centro do transporte continental, e moradia para pessoas de 180 nações diferentes.

Historicamente Berlim sempre teve um papel importante no contexto europeu. Foi capital do antigo Reino da Prússia, capital do império alemão; foi invadida pelo exército de Napoleão Bonaparte e este, após a ocupação, ordenou que a Quadriga que faz parte do Portal de Brandemburgo fosse levada para Paris. Após a derrota de Napoleão, a Quadriga voltou para o devido lugar.

Com a divisão do território alemão, a Quadriga voltou a ser alvo de disputas entre os governos de Berlim oriental e ocidental. Foi inclusive, modificada e restaurada após a Reunificação da Alemanha, em 1990.

Mas o fato marcante em Berlim foi a construção do muro pelos soviéticos no final da segunda grande guerra. Construído na madrugada de 13 de agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte de 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de atravessá-lo.

Roteiro histórico
Leipzig Tourist Service e.V.
Leipzig é uma das cidades que serão palcos de diversos eventos.

Durante 2009, em Berlim, as pessoas poderão percorrer a pé ou de bicicleta toda a extensão do muro, e observar fragmentos, manifestações artísticas. Desde maio desse ano, existe a possibilidade de realizar essas visitas portando um aparelho multimídia guiado por GPS.

Próximo a Berlim, Potsdam reserva aos seus visitantes, o Palácio de Cecilienhof e a Ponte Glienicker. A cidade é ponto de partida para as visitas guiadas com grupos para "Caminhos fronteiriços, patrimônio cultural da humanidade".

A cidade de Leipzig é famosa por comemorar em todo 9 de outubro, a "Noite das Luzes"; movimentos artísticos, exposições de fotografia, o Museu da "Esquina curva" e eventos musicais, relembram o dia decisivo do que foi a "revolução pacífica".

Outra dica são os inúmeros museus e centros de documentação histórica e cultural em Mecklenburgo-Antepomerania. Destacamos o Museu Tutow da DDR, o Centro de Documentação Prora na ilha Rügen e o Bunker Eichental.

Em Turingia, o Hotel Rennsteighöhe Reisenden mostra os sinais da DDR, nos oferecendo um pedaço da história incrivelmente real. Os hóspedes desse hotel aprendem como se vivia em um bunker do antigo ministro de segurança da DDR.

O Point Alpha, uma das instalações fronteiriças da época da guerra fria e mais importante de Turingia, foi convertido em um museu e merece uma visita. A programação completa encontra-se no site www.visitealemanha.com.


O U2 comemora os 20 anos da queda do Muro de Berlim com um show na capital alemã nesta quinta-feira (5). A apresentação gratuita contou com a presença de em torno de 10 mil pessoas.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Faith No More dá início a turnê pelo Brasil

Banda se apresenta em Porto Alegre nesta terça-feira (3).
Mike Patton e companhia tocam ainda no Rio, em SP e BH.



A banda Faith No More.
O Faith No More dá início nesta terça (3) à sua turnê pelo Brasil. A banda se apresenta em Porto Alegre (3), no Rio de Janeiro (5), em São Paulo (7) e em Belo Horizonte (8) com a sua "The Second Coming".

O grupo lotou o Maracanã durante o Rock in Rio 2 em 1991 e retornou ao país no mesmo ano para diversas apresentações. Em 1995, o FNM fez a última apresentação no Brasil.

Desta vez, Mike Patton e companhia devem apresentar sucessos como "Falling to pieces", "Epic" e "Easy". Pioneiro na mistura de funk, hardrock, metal e rap, o grupo anunciou seu retorno em fevereiro de 2009 e uma turnê pela Europa.

Além de Mike Patton nos vocais, a formação atual tem Mike Bordin (bateria), Roddy Bottum (teclados), Billy Gould (baixo) e Jon Hudson (guitarra).

O trabalho mais recente do Faith No More é "Album of the Year" (1997). Antes, o grupo lançou "King for a day, fool for a lifetime" (1995), "Angel dust" (1992), "Live at Brixton Academy" (1991), "The real thing" (1989), "Introduce yourself" (1987) e "We care a lot" (1985).

Faith No More no Brasil

Porto Alegre
Quando: terça (3), às 21h30
Onde: Pepsi on Stage, Av. Severo Dullius, 1995, tel. 0300-7896846
Quanto: R$ 90 a R$ 340

Rio de Janeiro
Quando: quinta (5), às 21h30
Onde: Citibank Hall, Av. Ayrton Senna, 3000, tel. 0300-7896846
Quanto: R$ 150 a R$ 300

São Paulo
Quando: sábado (7), às 21h30
Onde: Maquinária Festival, Chácara do Jockey, Av. Pirajuçara, s/nº (altura do 5.100 da av. Francisco Morato)
Quanto: R$ 200

Belo Horizonte
Quando: domingo (8), às 20h
Onde: Chevrolet Hall, Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savasi, tel. 0300-7896846
Quanto: R$ 140 a R$ 200