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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Distimia-Mal Humor


Distimia é uma forma de desordem de humor da depressão que se estende por pelo menos dois anos, e se caracteriza pela falta de prazer ou divertimento na vida. Difere-se da depressão nervosa quanto ao grau dos sintomas. Apesar de geralmente não privar o indivíduo de suas tarefas e obrigações, impede que ele desfrute a vida totalmente. A distimia também estende-se por um período muito maior que os episódios de distúrbios depressivos severos, porém freqüentemente se percebe que pessoas distímicas são desanimadas e/ou muito regradas e se não tratado devidamente poderá ser fatal.


Sintomas

O paciente com depressão crônica (distimia) apresenta baixa ou nenhuma auto-estima; sente-se desmotivado; tem pensamentos suicidas frequentes; apresenta comportamento agressivo; se desinteressa pela maioria das suas atividades, ou perde totalmente o interesse em todas elas; tem insônia ou dorme excessivamente; apresenta perda de apetite ou alimentação exagerada; apresenta tendência para consumir drogas, álcool, e tabaco, aumentando a freqüência e a quantidade consumida destas substâncias se já as utilizar; há ainda chances de sonhar com a causa da depressão repetidamente, normalmente todas as noites. (Observação: não confundir com o transtorno de personalidade dependente).

Origem do termo
O termo distimia originalmente referia-se a uma condição psiquiátrica clínica. O radical grego dys- do termo significa "defeituoso, anormal ou irregular"; ao passo que o sufixo thymia refere-se ao Timo, um órgão linfático que está localizado na porção antero-superior da cavidade torácica, e que se acreditava estar associada ao controle do humor.

Essa interpretação inicial referia-se a uma visão distorcida da realidade pelo paciente, que, por exemplo, sentia que alguém sabe o que os outros pensam ou compreendia uma dinâmica social subjacente que não é a real. Esse padrão de pensamento pelos pacientes levou-os a serem vistos como profetas ou curandeiros altamente intuitivos. Desse modo, as pessoas imaginavam que eles sentiam hostilidades, ressentimentos ocultos que não existiam.

Estas pessoas freqüentemente enfrentavam desavenças sociais por causa de seus contínuos julgamentos distorcidos, resultado de seus sentimentos anormais.

Esta definição de distimia costuma ser usada para diversas desordens, as quais podem muito provavelmente ser conseqüências de comportamento anti-social.

Causas
Existem várias causas, dependendo de cada caso. Está claro que as pessoas que enfrentam muitas situações de estresse, na vida, apresentam risco aumentado de desenvolverem depressão crônica. Esses eventos são representados por: perda de um ente querido, estresse crônico associado à pobreza ou ao desemprego, doença crônica ou dor crônica. Algumas pessoas também podem apresentar fatores genéticos que predisponham à depressão crônica, e esses pacientes podem desenvolver distimia, independentemente do ambiente em que vivem. O indivíduo tende a sentir uma sensação de desconexão com o mundo a sua volta achando pessoas e situações entendiantes. A citação recorrente de alguns pacientes é se comparar a um "grão de areia no deserto" ou "uma gota no oceano" levando-o a se sentir inferiorizado e desmotivado a realização de qualquer tarefa.

Existem, ainda, alguns hábitos que podem aumentar a chance de uma pessoa tornar-se deprimida, como ter um estilo de pensamento negativista, tendência ao pessimismo, sensação de que nada pode ajudar, relutância em fazer alguma coisa para mudar certas realidades indesejadas.

Tratamento
Algumas pessoas com distimia respondem ao tratamento com medicamentos antidepressivos[1]. Para depressões brandas ou moderadas, a Associação de Psiquiatria Americana, no ano 2000, em suas diretrizes para tratamento de pacientes com desordens depressivas severas, aconselha que a psicoterapia sozinha ou acompanhada de antidepressivos pode ser apropriada.

Após o final do período de distimia, o paciente começa a relatar a (re)tomada de gosto por atividades que antes considerava chatas ou entediantes. Nessa nova fase há um lamento pelo tempo perdido e todos os transtornos que a doença causou em sua vida social e/ou profissional. Uma sensação de vazio interior é descrita por muitos pacientes, o que leva o tratamento a abordar agora essa nova condição do indivíduo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sistema Carcerário Brasileiro


Atualmente milhares de presos cumprem pena de forma subumana em celas superlotadas, apinhados uns sobre os outros. O sistema carcerário se propõe a recuperar e reeducar os presos e prepará-los para retornar à sociedade e se tornarem produtivos para que não reincidam em práticas delituosas.
Infelizmente isso não ocorre, e cada vez mais encontramos presos reincidentes. Os presos ficam na maior parte do tempo ociosos na maioria dos presídios, eles só se movimentam na hora do jogo de futebol. Não há assistência médico-odontológica, psicológica e nem por assistentes sociais junto aos familiares. O que a sociedade lucra com isso? Nada, apenas mais violência.
O custo por apenado é bem elevado nas nossas cadeias, em torno de R$ 300,00 (em média) para manter um status degradante e angustiante no seio dessas instituições. Quem vai à uma penitenciária sente o clima degradante que reina e que entra em nossa alma e empregna e que não nos deixa por alguns dias consecutivos à visita. Será que o dinheiro destinado à manutenção do sistema carcerário é empregado nos projetos do presídio? Ou será que toma outra destinação?
Muitos proclamam que os indivíduos ali trancafiados não têm nenhuma chance de recuperação e que a pena de morte deveria ser aprovada e aplicada e com isso haveria uma redução do problema da superpopulação carcerária. Bem, será que realmente seria essa a solução? Penso que não. Poderia amenizar em médio prazo o problema da superpopulação carcerária, reduzindo em cerca de 20 a 30%, mas teria que se dar aos acusados a mais ampla e irrestrita possibilidade de defesa e recursos ex officio até o último grau de jurisdição para diminuir as chances de erro judiciário. Mas esse tema é bem complexo e merece uma atenção especial.
O prisioneiro deveria ter as horas preenchidas com alguma atividade profissionalizante e que o ajudasse a recuperar a auto-estima e fosse uma fonte de renda para quando tivesse de enfrentar o mundo fora do presídio. Atendimento constante de médicos, psicólogos, odontólogos e assistentes sociais. Condições mínimas de saúde, o fim das superlotações nas celas, o fim das agressões físicas e sexuais dos agentes carcerários e de outros presos, e ter os seus direitos constitucionais assegurados.
O Estado não deveria arcar com o ônus de custear o sistema carcerário e deveria transferir essas atividade para a iniciativa privada, a exemplo do que ocorre em outros países. Com isso, tirar-se-ia um peso das costas do Estado, e o dinheiro que era utilizado neste setor poderia ser utilizado em outra área com um maior retorno social.
Algumas pessoas perguntarão se a iniciativa privada vai querer dirigir e explorar economicamente o sistema carcerário. Afirmo que pode ser um ótimo negócio, pois tem-se em um único lugar várias pessoas que podem fornecer mão-de-obra barata e que com treinamento pode gerar riquezas.
A ocorrência de fugas e rebeliões diminuiria consideravelmente em conseqüência da situação favorável do meio, sendo os presos tratados e vistos como pessoas e não como animais, como acontece hoje.
Destarte teríamos a ganhar, a iniciativa privada com mão-de-obra barata, o preso com o tratamento humano e consequentemente a sociedade, com o resultado desta iniciativa.
É óbvio que o Estado não se afastaria totalmente, pois seria criada uma agência para fiscalizar a atuação nos presídios e penitenciárias e também para punir as irregularidades, a exemplo do que ocorre com a Anatel nas telecomunicações. Com isso desentravaria o estado e conseguiríamos resocializar os detentos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Brasileiro Sandro Dias fecha o Circuito Dew Tour 2009 na quarta colocação

Americano Bucky Lasek é o campeão. Bob Burnquist ficou 5º, Marcelo Bastos em 15º, e Lincoln Ueda em 19º. Etapa de Orlando fechou temporada

Foi realizada na noite deste domingo, em Orlando, nos Estados Unidos, a semifinal e a final da última etapa do Circuito Dew Tour 2009. Os brasileiros Sandro Dias e Bob Burnquist passaram pelas duas etapas e fecharam a prova do fim de semana em terceiro e quinto lugar, respectivamente. O melhor desempenho foi do americano Bucky Lasek, que terminou como o vencedor da etapa de Orlando e do Circuito Dew Tour 2009.

- Estou feliz porque todos andaram muito bem na semifinal e na final. Todos se esforçaram e fizeram um grande show, com um skate de alto nível. Tenho certeza que todos saíram felizes com o que fizeram – afirmou Sandro.

Sandro Dias voa em Orlando para conquistar a quarta colocação no Circuito Dew Tour 2009
Sandro Dias acabou em quaro lugar no total do Circuito Dew Tour 2009, com 322 pontos, sendo o brasileiro mais bem colocado. Bob Burnquist ficou em quinto, com 292; Marcelo Bastos em 15º, com 148; e Lincoln Ueda em 19º, com 95. O campeão Bucky Lasek fechou a temporada com uma média de 368 pontos.

Na semifinal, que reuniu dez skatistas e classificou os cinco melhores para a final, o canadense Pierre-Luc Gagnon foi o mais bem classificado, alcançando uma média de 86.25 pontos. Dias ficou em segundo, com 83.88; e Burnquist em quinto, com 82.38.

Na finalíssima, com 84.75, Sandro Dias garantiu a mesma posição da fase anterior e, ao lado dos norte-americanos Bucky Lasek e Andy Macdonald, primeiro e segundo, respectivamente, foi ao pódio nos Estados Unidos. Burnquist fechou na quinta colocação com 70.76.

- Estou muito feliz por ter conseguido dar a volta por cima depois de ter ficado tanto tempo parado, tratando da contusão no joelho que tive no começo do ano. Consegui voltar bem nas quatro etapas do Dew Tour (uma quarta colocação e três terceiras posições). Confesso que, quando estava machucado, não esperava que isso fosse acontecer de novo. Estou realmente muito feliz por tudo o que está acontecendo – completou.

Veja a classificação da final do skate vertical em Orlando

1º – Bucky Lasek (EUA) – média de 90.88 pontos
2º – Andy Macdonald (EUA) – 85.63
3º – Sandro Dias (BRA) – 84.75
4º – Pierre-Luc Gagnon (CAN) – 80.75
5º – Bob Burnquist (BRA) – 70.76

Ranking final do Dew Tour 2009



1º – Bucky Lasek (EUA) – 368 pontos
2º – Andy Macdonald (EUA) – 352
3º – Pierre-Luc Gagnon (CAN) – 338
4º – Sandro Dias (BRA) – 322
5º – Bob Burnquist (BRA) – 292
6º – Adam Taylor (EUA) – 260
6º – Rob Lorifice (EUA) – 260
8º – Anthony Furlong (EUA) – 216
9º – Alex Perelson (EUA) – 211
10º – Renton Millar (AUS) – 209
11º – Danny Mayer (EUA) – 191
12º – Rune Glifberg (DIN) – 166
13º – Paul-luc Ronchetti (GBR) – 153
14º – Josh Stafford (EUA) – 152
15º – Marcelo Bastos (BRA) – 148
16º – Neal Hendrix (EUA) – 146
17º – Zach Miller (EUA) – 132
18º – Elliot Sloan (EUA) – 116
19º – Lincoln Ueda (BRA) – 95
20º – Jean Postec (FRA) – 91
21º – Juergen Horrwarth (ALE) – 29

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Pet Shop Boys traz turnê latino-americana para SP

Duo britânico de eletrônica tocou na capital paulista nesta terça (13).
No repertório, hits como 'Being boring' e 'Go West'.


O duo britânico de música eletrônica Pet Shop Boys se apresentou em São Paulo nesta terça-feira (13). A turnê Pandemonium Latin America 2009 também passou por Belo Horizonte e Brasília, e a dupla toca no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (14). A última visita dos Pet Shop Boys ao Brasil foi em 2007. (Foto: Flavio Moraes / G1)

No repertório, faixas como 'Pandemonium' e 'Love etc.' do novo disco, 'Yes', além de hits como 'Se a vida e' e 'Go West'. No bis, dois dos maiores sucessos: 'West End girls' e 'Being boring'.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Crise no setor aéreo brasileiro

A crise no setor aéreo brasileiro ou "apagão aéreo", como divulgado pela imprensa, é uma série de colapsos no transporte aéreo que foram deflagrados após o acidente do vôo Gol 1907. O nome adotado para se referir a crise faz alusão ao Escândalo do apagão, episódio que afetou o fornecimento e distribuição de energia elétrica no Brasil.

Antecedentes

As dificuldades no transporte aéreo brasileiro tornaram-se públicas após a crise financeira da companhia aérea Varig, que em poucos meses deixou de operar várias rotas domésticas e internacionais. Isso ocorreu devido à falta de aeronaves, retomadas por credores dada a falta de pagamento de contratos de arrendamento. As outras companhias aéreas demoraram a absorver os passageiros deixados pela Varig. É importante ressaltar a interferência política antes do início da crise. Em 24 de setembro de 2006 ocorreu um churrasco em Brasília organizado pelo deputado federal Alberto Fraga PFL-DF e os convidados foram os controladores de vôo. A reunião teria ocorrido com a intenção de angariar votos para a eleição do referido deputado. Foram feitas promessas de "apoio logístico para os controladores em suas reivindicações salariais". Houve a revelação de que um "grupo internacional estaria interessado na privatização do sistema de controle aéreo brasileiro. Só privatizando, explicou o deputado, seria possível aumentar os salários." (Revista Isto É, de 29 de novembro de 2006

Avisos ao Governo
O Governo já conhecia o caos aéreo no mínimo desde 1991, quando na época o Jornal da Manchete divulgou a notícia sobre a precária situação do sistema aéreo do Brasil.

* 2003: Governo foi avisado: Ministro da Defesa, José Viegas alertou o Planalto há três anos que o sistema corria risco de colapso, caso investimentos não fossem feitos. Mas Fazenda decidiu reduzir gastos, apesar de a receita ter aumentado. (...)[2]

* 2004: FAB alerta para apagão: "Ao apresentar suas propostas orçamentárias de 2004, 2005 e 2006, o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea) informou, por escrito, que a não-liberação integral dos recursos pedidos levaria à situação vivida agora no País. Mesmo assim, as verbas foram cortadas ano após ano pelo governo (...)"[3]

* 2006: Corte de recursos e falta de planejamento provocou crise no setor aéreo, aponta relatório do TCU: "A auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no Ministério da Defesa, no Comando da Aeronáutica, na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e na Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) concluiu que a falta de planejamento e a insuficiência de recursos são as principais causas dos atrasos e cancelamentos de vôos, e também dos problemas nos aeroportos. Apresentado pelo ministro Augusto Nardes, o relatório foi aprovado hoje (12) por unanimidade no tribunal (...)".

* 09/11/2006: Entidade avisou presidente sobre caos: Um relatório que listava os graves problemas da aviação civil brasileira foi enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 9 de novembro de 2006. Apesar dos repetidos atrasos e crises do sistema de controle aéreo, as autoridades não responderam (...)

Estopim
Vôo Gol 1907
Vôo TAM 3054

O que detonou[carece de fontes?] a crise no setor aéreo foi a queda de um avião da GOL que cumpria o vôo 1907, em 29 de setembro de 2006, levando todos os seus passageiros e tripulação à morte. Devido ao acidente, 8 controladores de vôo foram afastados para investigações de possível falha operacional. Sem controladores sobressalentes, outros tiveram que ser deslocados para cumprir a falta dos que estavam afastados.

Operação-padrão
Em 27 de outubro de 2006, os controladores de tráfego aéreo começaram a se organizar para promover uma greve branca, que seria uma forma de pressionar o governo a atender reivindicações por melhores salários, menor carga horária e a contratação de mais profissionais. Entretanto, a maioria dos controladores, por serem militares subordinados à disciplina da Força Área Brasileira (FAB), não aderiu à greve. [6] Mesmo com a FAB negando que tal reunião tivesse existido, a greve branca ou operação-padrão foi iniciada.

Falhas de equipamentos
A primeira falha de equipamento noticiada que ocorreu na crise foi em 20 de outubro de 2006, quando uma pane no centro de processamento de dados obrigou o Cindacta 2 a desligar o sistema de radar no Sul do país, o que provocou atraso de até 3 horas e 40 minutos em pelo menos 146 vôos comerciais na região. No dia anterior, o centro de processamento de dados do Cindacta 2 já tinha apresentado problemas. Durante 2 horas, os vôos foram monitorados pela operação convencional, em que são feitos contatos por rádio entre o piloto e os controladores, o que é mais lento do que o sistema com radar.

domingo, 4 de outubro de 2009

Educação e esporte a combinação perfeita.


Sabemos que a prática de esporte é um instrumento educacional que propicia o desenvolvimento tanto individual quanto social da criança.

O esporte, infelizmente, não é utilizado pelas instituições educacionais na proporção que deveria. Através da prática esportiva promovemos a socialização, a rotina, o cumprimento de regras, o respeito, a persistência, o saber competir, o aguardar a sua vez, o romper limites, o saber ganhar, o saber perder e muitos outros quesitos. É uma fonte inesgotável de conceitos éticos e morais tão importantes para a formação do indivíduo.
Quando falo em esporte não estou me referindo à Educação Física e sim a uma opção esportiva. O esporte é uma ramificação da Educação Física, porém deve existir independente dela. O professor de Educação Física deve sim proporcionar o conhecimento de cada esporte para que o indivíduo possa optar, com competência, qual esporte gostaria de praticar. A Educação Física faz parte do currículo escolar e é aplicada no período em que o indivíduo freqüenta as aulas. O esporte deve ser proporcionado pela escola em horário oposto às aulas para que o indivíduo possa freqüentar e se dedicar.
O esporte tem a magia de integrar o indivíduo independente da classe social, raça ou religião. Desenvolve no indivíduo a capacidade de trabalhar em grupo, de cumprir horário, de saber ouvir, de conhecer o próprio limite, conhecer o próprio corpo, de admitir que precisa melhorar, respeitar as diferenças e tantos outros aspectos tão difíceis de serem conscientizados, além de evitar o sedentarismo tão comum nos dias de hoje onde o indivíduo passa horas sentado em frente a um computador ou a uma televisão seja assistindo ou jogando videogame.
O esporte deve ser o maior aliado da educação. Juntos promovem o desenvolvimento integral do indivíduo de forma harmoniosa e sadia despertando para a cidadania e assim formando pessoas de bem.
Presenciamos no Pan-americano 2007 que nossos atletas embora estejam nos proporcionando tanta alegria pelo desempenho que estão tendo, não tiveram o mínimo de incentivo nem das escolas, nem do governo. Em cada entrevista com nossos atletas vencedores ficamos sabendo que o esforço foi próprio e de algum “anjo bom” que o auxiliou e o incentivou muitas vezes até comprando um par de tênis para que ele parasse de treinar descalço.
É realidade que os patrocinadores investem em times que estão ganhando. O atleta que tem potencial e quer treinar, porém ainda não se destacou ninguém o enxerga. Somente após uma medalha conseguida é que ele passa a ser conhecido e então patrocinado. Ocorre que para chegar neste estágio ele teve que se dedicar muito e só conseguiu com o apoio da família e com a própria força de vontade.
Escola e esporte é a combinação perfeita para uma sociedade mais justa.
O jovem que estuda num período e que pratica esporte no outro, dentro da própria escola, se manterá ocupado com atividades prazerosas e não estará ocioso nas ruas ocupando o seu tempo aprendendo o que não deve.
O próprio presidente Lula afirmou que fica muito mais barato para o governo investir em programas de incentivo ao esporte do que na manutenção desse mesmo indivíduo em presídios por ter cometido delitos. Já que se tem esta consciência, vamos colocá-la em prática.
O esporte sozinho não consegue formar integralmente o indivíduo daí a necessidade da parceria com a educação. Havendo esta parceria o indivíduo será desenvolvido em suas competências cognitivas, sociais, pessoais e produtivas.
Vamos aproveitar o entusiasmo promovido pelosjogos pan-americanos e disponibilizar em nossas escolas esportes diferenciados para que o aluno, no período oposto ao que está em sala de aula, possa praticá-lo e assim possamos constatar o resultado destas ações daqui a quatro anos, nos jogos Pan-americanos 2011.